sexta-feira, 25 de março de 2011

Vou-me deitar, cansado. Amanha é acordar cedo, o estudo de Matemática e Órgão continua.

Mas hoje vou dormir ao Vilar. 

Dou importância à familia porque é a base do que nós somos. É a nossa história mesmo quando não existiamos. E para mim é importante conhecer essa história.

Nunca achei almoços de Domingo, no Vilar, aborrecidos. Pelo contrário. Se nao levasse livros para ler ou estudar, era garantida uma tarde a "comer" filmes na televisao. Era ir para o quarto-lá-de-cima, onde parecia já um mundo à parte, sem ninguem para nos aborrecer.

Ouvir histórias do passado é compreender o futuro. Porquê? Só assim percebemos que há mais responsablidade em nós: fazer ainda melhor. Se na história de cada familia os mais novos quisessem "fazer ainda melhor", seria de louvar. 

Hoje fico no Vilar, sem ligar a tempo. Ate deixo os telemoveis aqui em Haia. 

Entro e oiço o relógio de corda, naquele tic-tac que faz o acompanhamento da casa. Subo o degrau, vou para a sala. Entro, lanço um olhar de reencontro e saio. Estou mesmo cansado, vou para o quarto.

Subo as escadas, que estremecem com o meu peso. A cada degrau lembro as várias temporadas naquela casa: alguns Natais, férias de Verão, tardes de Domingo, ou simplesmente outros momentos sem catalogação.

Aqui tambem estou em casa.

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