terça-feira, 5 de abril de 2011

Scheveningen



Sábado, 21 graus em Haia. Não restavam dúvidas, o final de tarde seria na praia. O momento ideal para poder estar sozinho e finalmente espairecer a cabeça.

Já é Abril, e o tempo corre. Além do espaço, este ano tem sido radical tambem pelas convivências de quem não gosto.

As diferenças culturais têm que ser urgentemente entendidas. E a partilha das conclusões a que cheguei não são ouvidas nem postas em práticas. E então parece que oiço o professor Rogério, na 4ª classe: "Por um, pagam todos."

É como na praia: não há nenhum limite para até onde devemos evitar sentar, para não incomodar a outra pessoa. Quem vai à praia, distribui-se aleatoriamente, mas mesmo assim as pessoas sabem, à partida, guardar sempre distância de quem rodeia, seja por privacidade ou respeito.

Aqui é a mesma coisa: a quem nos rodeia no dia-a-dia, devemos sempre saber a "distância" que devemos ter, essencialemente por respeito. No entanto, essa noçao de distância pode variar de pessoa para pessoa, e varia de certo de cultura para cultura.

Procuro observar, aprender e partilhar. 

Os primeiros dois verbos, consigo. O último, não será decerto aqui.

1 comentário:

  1. Body Language, de Allan e Barbara Pease, tem um capítulo sobre essa zona de conforto. Depois mostro-te ;)

    ResponderEliminar