segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Anima tua sit donum



Obrigado, Amigo e Irmão.

Amigo da Música, do Gregoriano. Mesmo já não estando no IGL este ano, sinto que serás sempre o nosso Presidente.

É fantástico todo o trabalho que fizeste, principalmente em organização. Muitos de nós já tínhamos saído, mas pensar que pudeste ficar mais um ano a "segurar o barco" foi motivador!

Irmão da Fé. Se tivesse que pegar nalguma parábola, a tua casa está definitivamente construída sobre a rocha. E eu observo-a, para aprender. O teu modo de vida simples, na tua calma, é-me exemplo de vida.

Lembro-me quando me vendaram os olhos, no meu dia de anos, e fomos no carro do Tiago em direcção ao desconhecido, pensava eu. Lembro-me de ter "olhado" para ti e ter dito: "Se estás aqui, então sei que nada de mal nos acontecerá".

És porto seguro. E no teu silêncio, sei que reflectes e escutas. Procuro ser assim (mas ainda estou longe, sei!), mas quanto mais tento, mais vejo que não é assim tão fácil.

Esta semana que passou foi apenas mais uma etapa do nosso grupo, da nossa amizade. Faço repeat sem parar ao "Tedet animam mea", cuja letra não é alegre, mas que oiço todos com energia.

Ao entrar em tua casa, apercebi-me da dávida que tu és para todos nós. Na música e na vida. Trabalhar ao teu lado é uma honra e um prazer.

Obrigado, por tudo!

1 comentário:

  1. Obrigado pelo texto André.
    Posso dizer sem hesitar que toda a equipa da AEIGL contribuiu para o fantástico ano que foi. Foi o mínimo que exigi a todos. Mas também se deveu à Margarida, ao Francisco e ao Daniel. Saber que podia contar com eles foi a minha fonte de energia para continuar à frente. Sim, porque continuo a achar que não tenho perfil para presidente. Mas sabia que o tinha de ser, e não me arrependo.

    Sim, lembro-me do teu dia de anos quando fomos a Mafra, e tu com os olhos vendados. A Ana e a Laura tinham saído do carro a ver se descobriam a casa do Francisco. Como estavas impaciente sem saber de nada, disse para não te preocupares e respondeste-me com essa frase.

    Aquilo que gosto mais em "todos nós" é que somos suficientemente diferentes para aprendermos uns com os outros. Admiro-te pela pessoa que és. E musicalmente não preciso de dizer mais. E é boa a sensação de trabalhar com quem gosta de fazer Música. Ainda melhor com amigos.
    Ainda me lembro quando fomos apresentados. No corredor do metro de entrecampos. Mas já no final do corredor o teu metro anunciava a chegada iminente e desataste a correr sem antes te despedires de mim, mesmo que não te tivesse dirigido uma única palavra para além de um olá.
    E eu dentro do meu silêncio pensei: "o André é fixe". Não me enganei.

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