segunda-feira, 25 de julho de 2011

"Se alguma vez quiseres estar acompanhado, aprende primeiro a estar sozinho."

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Calasparra

Estou neste momento em Espanha, num albergue perto de Calasparra, a vila que organiza um festival de música antiga, e que este ano conta com a participação da Capella do Conservatório de Haia, onde vou tocar e cantar.

Depois de um dia passado a viajar (a espera pelo comboio de Madrid até aqui foi de 4 horas), sabe bem encontrar um sítio tão distinto de Olhos de Água. Ao meu redor só vejo montanhas, pequenas aldeias. Parece que estamos perto do Norte Transmontanto.

Os ensaios começam hoje, em clima de férias e trabalho. Sem dúvida, uma forma diferente de passar o Verão!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Viagens



Leiria. Évora. Olhos de Água. Santo André.

Viajar por Portugal está-se a tornar cada vez mais um prazer!

Relembro as palavras de Mr Van Aken. A vontade que tinha de viajar.

Talvez agora faça as viagens com outro olhar. Com o dele. Para depois contar, partilhar, por postal. Será, que por momentos, trocamos de idades?

Uma história de vida que vai dar filme.

sábado, 9 de julho de 2011

Ainda antes de escrever estas palavras, eu sabia quando as ia escrever.

Acabei a Licenciatura em Matemática.

E fé resume-se a isto: no acreditar da loucura de, estando noutro país e sem poder ir às aulas (nem mesmo a aulas de dúvidas), conseguir voltar e acabar o curso.

No mês de Junho apenas escrevi um post, que é fotocópia de cada dia: estudar. Pareceu-me impossivel acabar o curso, em certas alturas, mas aconteceu. Houve momentos que acima de tudo estava a fé.

Foram 4 anos. Cada um original, diferente. O primeiro foi a descoberta, o único que realmente senti que estive no Técnico a "full-time". A partir do segundo ano, o Técnico passou sou a ser feito nas horas vagas. É pena. Mas era consequência directa do futuro, uma necessidade de mais tempo para a música.

Lembro-me da primeira noite em Haia, quando cheguei em Agosto do 2010. Lembro-me do vazio que senti, de deitar as mãos à cabeça e perguntar: "Mas o que é que eu estou a fazer? Como é que vou acabar o curso?". E logo a seguir disse-me a mim mesmo: "Calma. Tudo a seu tempo".

E foi. E ainda bem que foi assim: mais que pôr no currículo, foi uma prova de fé que eu precisava de ter na minha memória. Sim, consigo fazer destas loucuras. Sim, é possível.

Á semelhança de uma boa audição ou de um bom concerto, a sensação de missão cumprida existe, mas não perdura para sempre. Surgem novos planos para o futuro. Se por agora não me quero meter em Mestrado em Matemática, por outro lado parece-me natural faze-lo.

Uma coisa é certa: o que fizer, desta vez quero fazer bem feito.

No final destes 4 anos, apenas um enorme agradecimento ao Reis, ao Borralho, à Verónica e à Marta. Provavelmente não vão ver estas palavras, mas enorme parte do meu "sucesso" deveu-se a eles.

Vira-se mais uma página.